sexta-feira, 16 de fevereiro de 2007

Um primo de outro mundo.


Vida hoje vem esclarecer uma questão que vem sendo levantada a muito tempo pela humanidade:


Existe Vida em outros planetas?


Sim. E é meu primo. Há na verdade diversos Vidas pelo universo, e a explicação é bem simples. Vida não é apenas um linhagem genética, é uma força da natureza. Vidas de diversas cores, tamanhos e quantidades, Vida é uma necessidade ecológica, uma condição necessária à vida. Isso tudo porque Vida faz um trabalho ecológico, consigo acalmar as forças do lado negro da força.
Voltando ao assunto, hoje vou contar mais uma historinha de minha família. Muita gente já ouviu falar dos Vulcanos, espécie que ficou famosa através do personagem Spock em Star Trek.
A muitos séculos atrás, muito antes dos vulcanos atingirem seu mundo repleto de lógica, eram seres guerreiros e estavam prestes a se auto destruir. Muitas guerras e muitas armas. Um líder de umas dessas facções, chamava-se Suvak, um dia resolveu encontrar a arma mais potente do universo para atingir a supremacia de seu clã sobre os outros. Passando por este planeta, e mesmo vendo que por aqui a situação ainda era bem atrasada (cerca de uns trezentos anos atrás) resolveu investigar se nãp haveria uma arma de tipo mais sutil...
Encontrou a tal arma numa aldeia em um vale desconhecido, situado na região que hoje é
fronteira entre o Quênia e Uganda. Suvak observou que tal tribo era extremamente mansa, e que tal passividade era atingida após um ritual com o líder, chamado espiritualmente de Vida. Ele pensou que se pudesse levar tal arma e usa-la para amansar os demais seu clã conseguiria a vitória. Vida Ótanopaw Longa foi abduzido, e não, não usaram uma sonda anal. Mas Suvak não resistiu e criou um elo mental com o Vida.
Suvak, após essa experiência de outro mundo, sentiu toda violência deixar sua mente. Viu que a paz era o caminho mais lógico a se seguir. Suvak percebeu que se Vulcan continuasse assim se auto destruiria, e que a a lógica e auto controle eram a solução. Para quem não conseguisse lá estaria o Vida garantindo que o controle seja próspero.
Suvak infelizmente sofreu um atentado em seu retorno a Vulcan, mas por sorte Ótanopaw foi entregue a clã. O filho de Suvak , Surak, conheceu o Vida e entendeu. Vida e sua mensagem com o imenso carinho logo se espalharam por Vulcan. Surak começou a converter todos para a filosofia da lógica e controle das emoções. É um mito de que os vulcanos descartam todas suas emoções, isso não é verdade, as emoções permanecem mas debaixo de um controle apertado. Apertadinho.
E assim mais um Vida conseguiu espalhar sua mensagem de paz, além de seu imenso carinho. Desde então em Vulcan usa-se desejar "Vida Longa e próspera". Um desejo simpático de que todos possam ter um Vida Longa particular, e que ele seja próspero ... Eu certamente o sou. Como pode-se observar na foto acima, há vulcanos negros. Todos são meus primos. A razão pela qual eles ainda são bem negros, e não misturados como é se esperar, é que os vulcanos são muito cuidadosos com a questão de rarear os genes. Há desde então uma linhagem paralela de Vidas em Vulcan. São raros (por isso quase não se vê um em Jornada nas Estrelas) e Tuvok é um representante notável.

Vida Longa e próspera para vocês, e nos camaradas!

sábado, 10 de fevereiro de 2007

The Full Monty e a história de um Longa inglês.




É um filme interessante, trata do problema do desemprego gerado pelo neoliberalismo.
Agora vamos ao que interessa, há um parente do Vida Longa por lá. Um primo bem distante é interpretado pelo ator Hugo Speer.
Pode-se perceber o parentesco durante a cena em que o um grupo de desempregados escala outros desempregados para aparecer no pretendido show de strip tease. O personagem é chamado simplesmente de "Guy", o que é normal e compreensível. Quem conhece um rapaz de nossa família conhece "o rapaz" e não se esquece. O tal personagem é aceito pelo grupo devido ao seu imenso talento. O que muitos não sabem, e outros não desconhecem, é que Guy existe e é um Longa.
Tudo começou na época de Ricardo Coração de Leão e sua ida à Terra Santa. Rei famoso por, dentre outras qualidades, sua coragem. Filho da grande Eleonor da Aquitânia, e como é comum na irmandade, mantinha relação estreita com sua mãe. Além de Coeur de Lion e Lionheart, Oc et No (sim e não em provençal) era seu apelido. Este último é um apelido bastante sugestivo, deixarei à sua imaginação...
Rei Ricardo e seu grande "amigo" Rei Felipe II da França se juntaram na cruzada. Foi uma viagem gloriosa, não há nada mais belo que uma turba de homens militares sedentos por uma bela conquista. Entretanto não atingiram seu objetivo. Ricardo chegou a aliviar Acre do cerco imposto por Saladino, e foi lá que começa o episódio da introdução dos Longa na Inglaterra.
O acampamento do rei não era luxuoso, em comparação ao do rei Felipe II. Ricardo acreditava que a dureza moldava o caráter, e via o gosto de Felipe pelo macio como algo efeminado e não digno de um verdadeiro soldado. Em suma, para Ricardo um soldado corajoso deve enfrentar seu duro destino, nem sempre de frente, mas de maneira viril.
Estava Ricardo em suas árduas acomodações quando eis que surge um enviado de Saladino, ou pelo menos ele aparentava ser isso. Homem moreno vestido com uma túnica branca, parecia ser de algum lugar do Oriente, e junto a ele o que parecia ser um núbio.
Após uma mesura o homem disse:
_Perdão Vossa Majestade, mas venho te trazer um presente, fruto de uma homenagem e de boa vontade.
_Mas como você passou por meus guardas?! Um sarraceno!
_Majestade, estou aqui apenas para te entregar um presente valioso, cujas grandes proporções mudarão o rumo da Inglaterra...
_De que se trata?
_Trouxe para vós este precioso exemplar africano, proveniente das terras distantes da tribo dos Gigantes Bundar, muito além das antigas terras do Faraó que atualmente pertencem a Saladino...
Neste instante o rei Ricardo jogou seus olhos para o negro. Apesar de toda sua experiência, nunca antes tinha visto um potencial soldado de tão grande envergadura. Quando seus olhos se voltaram na direção do sarraceno viu apenas um rasto e leve brisa. O atrevido homem já tinha ido embora. Ricardo analisou mais uma vez o negro, dessa vez imaginando todo o imenso potencial em ação. Sim, o sarraceno tinha razão: o rumo da Inglaterra iria mudar.
Pela manhã, após refletir a noite toda o que fazer com o negro, Ricardo resolveu enviar o tesouro para Inglaterra, mas não sozinho. Sabia que não conseguiria ficar longe do grande destino que o aguardava, e no outono de 1192 rei Ricardo iniciou o caminho de volta, depois de se recusar em ver, sequer de longe, Jerusalém, tal era sua pressa como pode-se imaginar.
Evidente que à esta altura o leitor já percbeu que o negro não era núbio, mas era um Longa. Não exatamente da linhagem real e direta, que nessa época era proibida de sair da tribo. Se tratava de um sobrinho do Vida Longa antepassado enviado em viagem missionária. Sua missão era espalhar seu imenso carinho pelo mundo, tal qual Vida Longa atualmente. Digamos que foi um tio-ta-ta-ta-taravô. Seu nome era Ótanajeba Longa, mas poucos o conheceram por esta alcunha. Para muito ingleses ele era apenas "the guy", o que sugere o inicio da utilização de Guy para nome.
Ricardo foi preso em seu retorno por Leopoldo da Áustria, foi feito prisioneiro e mais tarde entregue ao imperador do Sacro Império Romano. Após um resgate e quatorze meses o rei retornou à Inglaterra.
Como é de se imaginar "Guy" Ótanajeba Longa fez imenso sucesso, e claro iniciou uma linhagem que mudou os rumos da Inglaterra. Sua missão foi parcialmente cumprida e pode ser notada na grande profusão de gentlemans. Seu carinho deixou os ingleses mais gentis e fleumáticos. "Ow", Ótanajeba escutava frequentemente.
E assim se deu a introdução dos Longa nos ingleses.

quarta-feira, 7 de fevereiro de 2007

Família do Vida



Inaugurando a seção sobre família, aí vai a foto do meu primo querido.
Ao contrário do primo que curte bater uma bolinha no gol, o Vida gosta de um joquinho de polo, sinuca, e eventualmente até um beisebol.
A família do Vida, como não poderia deixar de ser, é grande. Primo Edson é um dos mais ilustres.
Foi com o Vida que o Edson aprendeu o charmoso hábito de se tratar na terceira pessoa.
Seguindo os passos do seu primo Vida, Edson aprendeu que anel adiado é anel perdido. Não por acaso sua iniciação como um verdadeiro Longa se deu parecida à do Vida:

"Minha iniciação foi com uma bicha que nosso time inteiro comeu, lá em Bauru."

Adolfo e eu.


Vida Longa em geral gosta de contar apenas o milagre, não o nome do abençoado. Entretanto, como sou o verdadeiro senhor dos aneis de couro, a vaidade às vezes é mais forte.
Vida Longa não possui amor egoísta, e estou sempre disposto a distribuí-lo. Um dos mais ilustres a experimentar foi o Adolfo. Nosso começo foi um tanto abrupto, eu estava abençoando um velho militar alemão, de nome Ernesto, quando Adolfo entrou.
A princípio Adolfinho estava bastante nervoso, parecia enciumado, gritando para o Ernesto coisas como “Você está preso, seu porco!”. Talvez você conheça o episódio. Entrou para a história como "Nacht der langen Messer" ou "Noite das Facas Longas". Não preciso mencionar do que se tratava o objeto cortante...
Após o incidente fui enviado para o Castelo de Wolfenstein onde eu e Adolfo vivemos semanas gloriosas. Liebling, ele dizia. Fiquei cansado. Mas quis a vida, não o Vida, que Adolfo embora carinhoso fosse também guloso , e não apenas comigo. Admito que não dei conta, o maior do mundo não bastou, ele queria também o seu mundo maior.
Bem, o caso é que ele caiu. Mas antes do fim, com medo do meu futuro e enxergando perigo por todos os lados, Adolfinho achou por bem me enviar para longe em segurança. Seu maior medo eram os comunistas. Ele acreditava que eu seria muito valioso nas mãos de Stalin. A idéia corroía meu Liebling de ciúmes, jamais permitiria a comunização do Vida.
Quem adorou minha partida, com toda certeza, foi Eva. Linda loira, meio fraca das idéias é verdade. Uma vez ela me viu nu, após o banho. "O que é isso?" eu respondi "É uma trombeta, você sopra e ganha uma vida longa". Depois ela me contou que a experiência foi bem similar aos tempos em que foi educada em um convento. Mas não era o Vida, era um padre. Nem era longo, era a "trombeta do arcanjo Gabriel". Algum tempo após minha saída, Adolfo se casou com Eva. A noite de núpcias deve ter sido fraca, soube que se mataram.
O fato é que fui enviado ao Brasil, mas aí já é outra história. Em nossa última noite juntos Adolfinho me deu a foto em memória aos bons tempos. Desde então Vida tem se dedicado à outros camaradas. Com exceção de um outro que falarei mais adiante, ninguém me deu tanto trabalho como Adolfo.